Quase ao mesmo tempo que o gaseiro Maran Gas Efessos, procedente de Malabo (Guinea Ecuatorial), atracava no peirao de Reganosa no concelho de Mugardos, Emilio Bruquetas, o seu diretor, comparecia ante a “Comisión non permanente especial de estudo sobre a reactivación económica, social e cultural de Galicia pola crise da covid-19”. Umha regasificadora que está funcionando sem licencias, depois de 5 sentenças do Tribunal Supremo [1] na sua contra.
Quase ao mesmo tempo que o seu diretor realizava umha prédica ambientalista nessa comissom [2], a favor das energias renováveis, das energias verdes, nas que incluem, intencionadamente, ao metano, o gaseiro iniciava umhas manobras de entrada na Ria de Ferrol ponhendo em perigo a vida de milhares de pessoas que vivemos na sua contorna, pondo proa cara umha regasificadora, que lhe aportou o passado exercício uns benefícios de 16 milhons de euros ao Grupo Tojeiro [3].

A confusom, a desinformaçom, e a falta de peso político de organizaçons que tenhem como prioridade na agenda a loita contra o cámbio climático, fai que a oportunidade de reformulaçom do modelo energético, que nos deu coma um agasalho compensatório a crise do Covid-19, vaia ser aproveitada polos lobys gasistas para beneficiar-se da torta de milhons de euros que se vam repartir para a recuperaçom económica na UE.
Continúa lendo en...Ártabra21